Com o aumento da utilização das mídias sociais, cada vez mais as empresas procuram expor suas marcas e interagir de vez no mundo digital para buscar novos clientes e novos métodos de fazer promoções e divulgar seu nome. Por sua vez, os consumidores têm uma enorme liberdade para colocar suas idéias e seus pensamentos críticos nesse amplo ambiente virtual. Há várias opções de divulgação no Brasil como Youtube, Flickr, Blogs, Msn, Orkut e Twitter e com elas as empresas possuem uma maior interação com o público desejado, criando também uma maior acessibilidade por parte da empresa e tornando o relacionamento entre consumidor e empresa satisfatório, mostrando que a participação nas mídias sociais traz resultados melhores.
Uma campanha está fazendo sucesso agora é o lançamento do clipe do Zezé di Camargo e Luciano, “Tapa na Cara”. Tudo começou com uma promoção para as mulheres participarem do novo clipe, na qual as interessadas deveriam enviar uma frase e uma foto. A melhor frase participaria do clipe.
A catarinense Ariella Carione foi escolhida entre mais de 35 mil mulheres que enviaram suas fotos para uma proposta-surpresa feita pelo Fantástico em 23/5/2010. Ao lado do apresentador Zeca Camargo, a dupla Zezé Di Camargo e Luciano selecionou uma sortuda para entrar no clipe de Tapa na Cara, nova música de trabalho dos irmãos. A vencedora foi anunciada na hora e o clipe foi chamado para entrar no ar.
A moça aparece como um ex-amor, que é visto em todos os lugares, como a capa da revista ''Olhe!'', lembrando a todo momento a dor que o protagonista ainda sente. E ela nem precisou gravar o vídeo. Sua foto, que aparece em várias cenas do clipe, foi inserida digitalmente.
Mas a campanha não parou por aí. No site do Fantástico todo mundo pode participar. Basta enviar uma foto e esperar carregar o vídeo para estrelar o primeiro clipe interativo do Brasil. Basta fazer o upload de uma imagem e pronto. Se divertir com o clipe do Zezé di Camargo e Luciano.O clipe personalizado pode ser compartilhado facilmente com links para postar direto no Twitter, link direto para o clipe para enviar por e-mail e o embed, um tipo de tag html para medias audio e vídeo. Resumindo, uma campanha de sucesso.
Outro bom exemplo é o do grupo Schincariol. Para o lançamento de sua nova cerveja, a Devassa Bem Loura, e também para que a marca saísse do âmbito regional (Sudeste) para o conhecimento nacional, o grupo Schincariol, desenvolveu uma estratégia de lançamento que deu o que falar.
O processo, ambicioso, começou a ser planejado cerca de seis meses antes de o público ser realmente impactado. Desde o início, eles sabiam que a internet devia ser protagonista nesse processo de lançamento e não apenas mais um apoio de mídia. E essa recomendação foi uma decisão da própria Schincariol e não da agência de publicidade, o que mostra a evolução do anunciante em compreender as necessidades dos meios digitais.
A campanha começou com um teaser na televisão, com uma força capaz de atiçar a curiosidade do público. Nesse teaser, de 30 segundos que foi ao ar durante quatro dias no horário nobre da TV Globo, e na reta final do Big Brother Brasil 10, aparecia uma loira muito sensual dançando em seu apartamento e sendo espiada pelas pessoas na rua. Mas era tão teaser que sequer dava a entender que era um filme de cerveja. Ele aguçava a curiosidade das pessoas em querer saber quem era a mulher sensual, já que seu rosto não aparecia no filme e “convidava” aos telespectadores para ir ao hotsite da campanha “www.bemmisteriosa.com.br”.
No site havia uma fechadura que estava bem pequena e que ia se abrindo, de acordo com o número de tweets dos internautas com a hashtag #bemmisteriosa, para revelar quem era a mulher misteriosa. Os criadores da campanha induziram os curiosos a divulga-la, e quanto mais tweets, mais a fechadura se abria, revelando a mulher sensual. O #bemmisteriosa entrou nos “Trendy Topics Brazil” (no twitter) nas primeiras 12 horas de divulgação da campanha na televisão, que é a maior prova de crossmidia que eles poderiam conseguir. Vale destacar que o site não foi divulgado em nenhuma plataforma digital, apenas no teaser da televisão.
Após quatro dias de burburinho em torno da campanha e pessoas já irritadas querendo saber quem era a mulher misteriosa, divulgou-se então, Paris Hilton, a estrela da campanha Devassa. A partir da revelação, começou então toda uma campanha normal, com revista, mídia digital “normal” (banners etc), rádio, televisão. Por ter um apelo sensual muito forte, a campanha foi alvo do Conar, Conselho Nacional de Autoregulamentação Publicitária, que abriu dois processos éticos para analisar a campanha de lançamento da cerveja Devassa Bem Loura, da Schincariol. Um dos processos que analisa a campanha como um todo foi aberto depois de uma denúncia feita por um consumidor que se sentiu atingido pelo que considerou desrespeito moral ao expor mulheres de maneira excessivamente sensual. O outro foi aberto diretamente pelo Conar e diz respeito à campanha na internet. Na avaliação inicial do conselho, a ação incentivava o consumo da cerveja, o que também é proibido pelo código.
Mas se engana quem acha que essa atitude do Conar foi recebida com espanto pela agência. Eles já haviam planejado uma possível “reclamação” devido ao forte apelo sensual da campanha e estavam preparados com um outro vídeo, sem as cenas sensuais de Paris Hilton e uma tarja preta que teve uma conotação bem irônica nos seios da boneca que ilustra o copo e o rótulo da Devassa. O narrador desse novo comercial convidava os telespectadores que quisessem rever o antigo comercial, a acessarem o site da Devassa na internet, pois lá estava o conteúdo na íntegra.
A remoção do comercial em pleno auge da campanha só fez o burburinho em torno dela aumentar. Nessa mesma época, Paris Hilton veio ao Brasil para o camarote da Devassa no carnaval do Rio de Janeiro e que fortaleceu ainda mais a campanha e gerou uma quantidade enorme de mídia espontânea para a marca.
E, na onda da Copa do Mundo 2010, a Panini Brasil resolveu recorrer à tecnologia avançada para ressuscitar uma mania da época de nossos avós, trocar figurinhas. A distribuição gratuita do álbum, feita em parceria com alguns jornais, foi o primeiro incentivo à adesão. Nos primeiros 40 dias, a procura pelo produto ficou acima do esperado. Essa fusão transformou o álbum da Copa do Mundo de 2010 em uma febre que atinge adultos e crianças. Para conseguir figurinhas que não têm, as pessoas acabam recorrendo à internet para obter informações sobre trocas.
No site de relacionamentos Orkut, o primeiro a se popularizar no Brasil, há 30 comunidades dedicadas unicamente à troca de figurinhas da Copa de 2010, que totalizam 620 usuários. Já no Facebook, que caiu no gosto dos brasileiros recentemente, há 6 comunidades brasileiras com 519 membros. No total, são 21 comunidades, a maior parte em língua espanhola, e 4.586 membros. E no Twitter, cerca de 150 páginas em português são dedicadas à Copa. Duas delas são focadas exclusivamente na troca de figurinhas. Juntas, elas contam com mais de 1.300 seguidores e estão em 50 listas.
A empresa usou técnicas de dissipação de informações nas comunidades para transformar o álbum em uma mania. A empresa não divulga números como faturamento ou quantia de álbuns comercializados. No entanto, a operação Brasil está entre as quatro primeiras da Panini no mundo. O faturamento do grupo italiano Panini com a Copa do Mundo previsto para 2010 não foi divulgado oficialmente. Em 2009, foi de aproximadamente 700 milhões de euros. A produção do álbum antes da escalação dos jogadores brasileiros não prejudicou as vendas do produto. Muito pelo contrário, gerou a expectativa e a boa polêmica para os 180 milhões de treinadores do Brasil.
Uma campanha está fazendo sucesso agora é o lançamento do clipe do Zezé di Camargo e Luciano, “Tapa na Cara”. Tudo começou com uma promoção para as mulheres participarem do novo clipe, na qual as interessadas deveriam enviar uma frase e uma foto. A melhor frase participaria do clipe.
A catarinense Ariella Carione foi escolhida entre mais de 35 mil mulheres que enviaram suas fotos para uma proposta-surpresa feita pelo Fantástico em 23/5/2010. Ao lado do apresentador Zeca Camargo, a dupla Zezé Di Camargo e Luciano selecionou uma sortuda para entrar no clipe de Tapa na Cara, nova música de trabalho dos irmãos. A vencedora foi anunciada na hora e o clipe foi chamado para entrar no ar.
A moça aparece como um ex-amor, que é visto em todos os lugares, como a capa da revista ''Olhe!'', lembrando a todo momento a dor que o protagonista ainda sente. E ela nem precisou gravar o vídeo. Sua foto, que aparece em várias cenas do clipe, foi inserida digitalmente.
Mas a campanha não parou por aí. No site do Fantástico todo mundo pode participar. Basta enviar uma foto e esperar carregar o vídeo para estrelar o primeiro clipe interativo do Brasil. Basta fazer o upload de uma imagem e pronto. Se divertir com o clipe do Zezé di Camargo e Luciano.O clipe personalizado pode ser compartilhado facilmente com links para postar direto no Twitter, link direto para o clipe para enviar por e-mail e o embed, um tipo de tag html para medias audio e vídeo. Resumindo, uma campanha de sucesso.
Outro bom exemplo é o do grupo Schincariol. Para o lançamento de sua nova cerveja, a Devassa Bem Loura, e também para que a marca saísse do âmbito regional (Sudeste) para o conhecimento nacional, o grupo Schincariol, desenvolveu uma estratégia de lançamento que deu o que falar.
O processo, ambicioso, começou a ser planejado cerca de seis meses antes de o público ser realmente impactado. Desde o início, eles sabiam que a internet devia ser protagonista nesse processo de lançamento e não apenas mais um apoio de mídia. E essa recomendação foi uma decisão da própria Schincariol e não da agência de publicidade, o que mostra a evolução do anunciante em compreender as necessidades dos meios digitais.
A campanha começou com um teaser na televisão, com uma força capaz de atiçar a curiosidade do público. Nesse teaser, de 30 segundos que foi ao ar durante quatro dias no horário nobre da TV Globo, e na reta final do Big Brother Brasil 10, aparecia uma loira muito sensual dançando em seu apartamento e sendo espiada pelas pessoas na rua. Mas era tão teaser que sequer dava a entender que era um filme de cerveja. Ele aguçava a curiosidade das pessoas em querer saber quem era a mulher sensual, já que seu rosto não aparecia no filme e “convidava” aos telespectadores para ir ao hotsite da campanha “www.bemmisteriosa.com.br”.
No site havia uma fechadura que estava bem pequena e que ia se abrindo, de acordo com o número de tweets dos internautas com a hashtag #bemmisteriosa, para revelar quem era a mulher misteriosa. Os criadores da campanha induziram os curiosos a divulga-la, e quanto mais tweets, mais a fechadura se abria, revelando a mulher sensual. O #bemmisteriosa entrou nos “Trendy Topics Brazil” (no twitter) nas primeiras 12 horas de divulgação da campanha na televisão, que é a maior prova de crossmidia que eles poderiam conseguir. Vale destacar que o site não foi divulgado em nenhuma plataforma digital, apenas no teaser da televisão.
Após quatro dias de burburinho em torno da campanha e pessoas já irritadas querendo saber quem era a mulher misteriosa, divulgou-se então, Paris Hilton, a estrela da campanha Devassa. A partir da revelação, começou então toda uma campanha normal, com revista, mídia digital “normal” (banners etc), rádio, televisão. Por ter um apelo sensual muito forte, a campanha foi alvo do Conar, Conselho Nacional de Autoregulamentação Publicitária, que abriu dois processos éticos para analisar a campanha de lançamento da cerveja Devassa Bem Loura, da Schincariol. Um dos processos que analisa a campanha como um todo foi aberto depois de uma denúncia feita por um consumidor que se sentiu atingido pelo que considerou desrespeito moral ao expor mulheres de maneira excessivamente sensual. O outro foi aberto diretamente pelo Conar e diz respeito à campanha na internet. Na avaliação inicial do conselho, a ação incentivava o consumo da cerveja, o que também é proibido pelo código.
Mas se engana quem acha que essa atitude do Conar foi recebida com espanto pela agência. Eles já haviam planejado uma possível “reclamação” devido ao forte apelo sensual da campanha e estavam preparados com um outro vídeo, sem as cenas sensuais de Paris Hilton e uma tarja preta que teve uma conotação bem irônica nos seios da boneca que ilustra o copo e o rótulo da Devassa. O narrador desse novo comercial convidava os telespectadores que quisessem rever o antigo comercial, a acessarem o site da Devassa na internet, pois lá estava o conteúdo na íntegra.
A remoção do comercial em pleno auge da campanha só fez o burburinho em torno dela aumentar. Nessa mesma época, Paris Hilton veio ao Brasil para o camarote da Devassa no carnaval do Rio de Janeiro e que fortaleceu ainda mais a campanha e gerou uma quantidade enorme de mídia espontânea para a marca.
E, na onda da Copa do Mundo 2010, a Panini Brasil resolveu recorrer à tecnologia avançada para ressuscitar uma mania da época de nossos avós, trocar figurinhas. A distribuição gratuita do álbum, feita em parceria com alguns jornais, foi o primeiro incentivo à adesão. Nos primeiros 40 dias, a procura pelo produto ficou acima do esperado. Essa fusão transformou o álbum da Copa do Mundo de 2010 em uma febre que atinge adultos e crianças. Para conseguir figurinhas que não têm, as pessoas acabam recorrendo à internet para obter informações sobre trocas.
No site de relacionamentos Orkut, o primeiro a se popularizar no Brasil, há 30 comunidades dedicadas unicamente à troca de figurinhas da Copa de 2010, que totalizam 620 usuários. Já no Facebook, que caiu no gosto dos brasileiros recentemente, há 6 comunidades brasileiras com 519 membros. No total, são 21 comunidades, a maior parte em língua espanhola, e 4.586 membros. E no Twitter, cerca de 150 páginas em português são dedicadas à Copa. Duas delas são focadas exclusivamente na troca de figurinhas. Juntas, elas contam com mais de 1.300 seguidores e estão em 50 listas.
A empresa usou técnicas de dissipação de informações nas comunidades para transformar o álbum em uma mania. A empresa não divulga números como faturamento ou quantia de álbuns comercializados. No entanto, a operação Brasil está entre as quatro primeiras da Panini no mundo. O faturamento do grupo italiano Panini com a Copa do Mundo previsto para 2010 não foi divulgado oficialmente. Em 2009, foi de aproximadamente 700 milhões de euros. A produção do álbum antes da escalação dos jogadores brasileiros não prejudicou as vendas do produto. Muito pelo contrário, gerou a expectativa e a boa polêmica para os 180 milhões de treinadores do Brasil.
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