domingo, 20 de fevereiro de 2011

Reputação organizacional e corporativa

Um elemento intrinsecamente integrado à imagem e à identidade, já que ambas embutem os valores e os diferenciais das organizações, é a própria reputação e ela é que dá competitividade às empresas no mundo do século XXI. Um atributo de consolidação empresarial, a reputação torna-se uma medida de valor competitivo e de capital na economia informacional.


A reputação, integrada à imagem corporativa, é determinada na mente do indivíduo a partir das características que ele atribui à imagem. Essas atribuições estão relacionadas à sua própria experiência, seu conhecimento e na forma como ele considera que devem ser os valores e os comportamentos ideais para determinado tipo de organização ou produto. A reputação é, enfim, um juízo de valor que se efetua sobre determinadas imagens.

Além dos apelos emocionais, as variáveis subjetivas definidas nas mentes dos indivíduos dão forma para as organizações e as personalizam, de acordo com o que elas dizem e fazem, fornecendo, ao mesmo tempo, modelos aos consumidores, através das suas próprias experiências de vida, que são repassadas, posteriormente, na sua experiência de consumo.

Absorver estas experiências e sentimentos se torna, nos dias atuais, o grande desafio das organizações. São estas experiências que determinam a aceitação de uma marca, concretizada, ou não, pela atitude da organização e sua personalidade, através de sua capacidade criativa e da qualidade dos produtos e ou serviços providos por ela.

E a equação cresce em importância quando empregados e clientes mudam o foco da mensagem e da mídia para a resposta dos receptores e as mensagens tornam-se expectativas. As próprias realidades tornam-se experiências. Afinal, o objetivo de todas as empresas na contemporaneidade é fazer com que membros dos diversos grupos da sociedade iniciem "conversas" sobre elas.

Já que a experiência de consumo do homem passou a transitar para a relação entre atitudes e personalidades, nos valores embutidos em produtos, nas imagens das organizações, a reputação torna-se um ativo valioso para elas. Como tal deve ser gerido com rigor, como são administrados outros ativos das empresas.

A reputação, portanto, não é fruto de uma campanha que se executa em um determinado momento, mas um valor que se constrói mediante um plano (estratégico de comunicação) e uma gestão eficaz ao longo do tempo. Estas estratégias comunicacionais giram em torno de criar, estruturar e validar os valores organizacionais, visando atingir aquele processo de simplificação na mente do indivíduo, através dos quais venham representar os conceitos demarca e identidade – onde se inserem a reputação em todos os seus aspectos, implicando a identificação dos seus valores mediante a reputação comercial, econômico-financeira, interna, setorial e social.

Administrar e gerir estes componentes, de forma coerente e numa mesma entonação, constitui a maior habilidade da Comunicação Organizacional, o que se comprova quando os coeficientes estatísticos demonstram o impacto positivo da reputação sobre as receitas das companhias.

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